Zone System:
Anselm Adams
Zone system ou sistemas de zonas, é uma técnica criada em 1940 por
Anselm Adams (1902-1984) , ícone da fotografia americana. Anselm, teve uma parceria que foi Fred Archer, pois ambos tinham como objetivo criar uma nomenclatura para a luz.
Por volta dos anos 30, usava-se esta técnica para calcular desde a correta exposição do filme na câmera, até a correta forma de revelação do filme e revelação da fotografia a arte final.
Nos dias de hoje, entende-se esta técnica para que se calcule e garanta uma correta exposição em quase todas situações. Oferece ao fotógrafo a possibilidade de registrar, no papel fotográfico, os valores de luz desejados diante do tema a ser fotografado.
Zone System é representada por uma escala de tom preto até o branco, do tom mais escuro até o mais claro. Ansel Adams pegou esta escala e a dividiu em 11 partes ou 11 zonas ou seja cada zona é estabelecida de uma maneira sistemática, já que o filme reproduz uma infinidade de tons de forma linear. O filme é dividido em 11 zonas e para cada uma destas zonas foi atribuída uma definição de como ela deveria ser representada na ampliação final.
A aplicação do Sistema de Zonas dependia do suporte fotográfico usado na captura da imagem, a saber, o filme preto e branco, com características de contraste bem conhecidas. A ideia básica do método consistia em dividir o intervalo tonal, desde o preto até o branco mais puros, em onze zonas (0 até 10), sendo a Zona 0 aquela apresentando o valor de preto mais profundo que o papel fotográfico poderia produzir, e a Zona 10 correspondendo ao valor de branco mais claro possível, no caso aquele do próprio papel. Assim, nas palavras de Ansel Adams, as áreas do assunto fotografado com valores diferentes de luminância seriam relacionadas a essas zonas de exposição e, a seguir, com os valores de cinza na impressão final.
Simplificando:
Zona Tons Observações:
0/- 5.0 – Preto máximo do papel fotográfico. Preto puro.I /-4.0 – Tom percebido com o preto, levemente diferenciado do –3.0.
II/- 3.0 – Cinza escuro, limite entre o visível e invisível de texturas.
III/- 2.0 – Primeiro tom de cinza escuro.
IV /-1.0 Cinza Intermediário.
V 0 Cinza médio padrão. Índice de reflexão 18%.
VI/ +1.0 Cinza claro.
VII/ +2.0 Tom de cinza mais claro, com percepção definida das texturas.
VIII/ +3.0 Último tom de cinza claro, onde as texturas não são mais reconhecidas.
IX/ +4.0 Branco máximo do papel fotográfico. Branco puro.
fontes de pesquisa: www.focusfoto.com.br
www.revistas.ung.br
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